Quando as bactérias do corpo humano entram em contato com o tecido das camisetas, especialmente em áreas onde há maior transpiração, como axilas e região do tronco, ocorre um processo de transferência de micro-organismos para o tecido.
Uma vez que as bactérias entram em contato com o tecido, encontram um ambiente propício para se proliferar e formar colônias.
Os fatores que contribuem para essa proliferação incluem a umidade presente no tecido devido ao suor, a temperatura corporal e a presença de nutrientes, como proteínas e ácidos graxos, que são encontrados no suor e nas células mortas da pele.
À medida que as bactérias se multiplicam, elas começam a metabolizar os nutrientes disponíveis, produzindo subprodutos como ácidos orgânicos e compostos voláteis de enxofre.
Esses subprodutos são os responsáveis pelo odor desagradável que associamos com o suor e as roupas suadas.
O algodão, sendo mais respirável, permite que a umidade evapore mais rapidamente, mas ainda pode reter bactérias que se alimentam de suor e células da pele.
O poliéster, menos respirável, pode não reter tanto suor contra a pele, mas cria um ambiente úmido que pode apoiar diferentes comunidades microbianas.
Bactéria comum na pele humana, pode causar mau odor quando cresce em tecidos sintéticos como o poliéster.
Staphylococcus aureus
associado ao odor corporal, tende a proliferar em tecidos naturais como o algodão.
Corynebacterium
Encontrado em ambientes úmidos, pode crescer em tecidos de malha fria se não forem adequadamente higienizados.
Micrococcus
Comumente encontrado nos poros da pele, pode contribuir para odores em camisetas devido ao suor e à oleosidade.
Propionibacterium